o que achei do Filme Duna

 A especiaria, uma substância extraída apenas dos desertos do planeta Arrakis, é a mercadoria mais valiosa das galáxias, pois permite o transporte interestelar. A violenta e sádica família Harkonnen ajudou a franquia de mineração de especiarias por 40 anos, tornando-se imensamente rica no processo, alienando os nativos de Arrakis, os Fremen. O Imperador nomeia abruptamente a família Atreides, enfurecendo os Harkonnens que sabotam equipamentos deixados para trás e planejam uma retomada violenta. Isso faz com que o herdeiro Paul Atreides e a mãe Jessica sejam abandonados no deserto, onde eles precisam se encontrar com os especialistas do deserto, os Fremen, para sobreviver. O problema é que, depois de 40 anos dos Harkonnens, os Fremen não gostam muito de forasteiros, também ao Assistir Desenhos

E... fim da primeira parte. Estamos na metade da história, com uma parte dois que pode nunca ter luz verde se as bilheterias não justificarem o que, neste mundo pós-covid, parece um pouco improvável. Então, como é a primeira parte?

Minha história de Duna e do diretor Denis Villeneuve significava que eu não estava esperançoso. Li o romance na adolescência, na década de 1960, e o achei denso e impenetrável. O filme de David Lynch teve seus momentos, mas foi hackeado pelo estúdio. A série de TV posterior foi mais lúcida, mas sofreu com um elenco e atuação muito ruins. E tive problemas com Glade Runner 2049 e Arrival, ambos um pouco cerebrais demais para mim e menos claros do que eu gostaria do ponto de vista narrativo.

Duna (parte um) 2021 é um bom filme. Parece incrível, o que seria de esperar nos dias de hoje. O elenco - e atuação - é excelente. E o roteiro/adaptação é de primeira. Os jogos de poder que sustentam o enredo principal são claros e óbvios, a interação da dinâmica dos personagens é sólida, pontos sutis da história aparecem, todos os pequenos pedaços que você precisa entender são explicados organicamente sem grandes despejos de informações óbvias e a história flui facilmente por toda parte as duas horas e meia.

Eu tenho duas reservas. Primeiro, o filme não é tão significativo quanto às vezes parece pensar que é. E, dois, a partitura de Hans Zimmer é dissonante, intrusiva e agressiva e eu não gostei muito dela.

Mas eu gostei muito do filme, e espero muito que haja uma parte dois.